25 de ago. de 2011

Dica de Filme: Dungeons & Dragons: A Aventura Começa Agora (2000)

O Império de Izmer há muito tempo é uma terra dividida. De um lado estão os Magos, poderosos feiticeiros que fazem com que os humildes cidadãos sejam cada vez mais explorados. Do outro está a jovem Imperatriz Savina (Thora Birch), que deseja igualdade e prosperidade para todos do seu reino. Porém, o Mago Profion (Jeremy Irons) tem planos de tomar para si o reino de Savina e, para combatê-lo, a jovem imperatriz contrata um bando de aventureiros liderados por um ladrão (Just Whalin), que precisa achar um artefato místico que pode destruir os planos de Profin: um bastão mágico que concede a quem o possui o domínio dos dragões vermelhos.

Download: http://www.megaupload.com/?d=LAR1QP1V

9 de set. de 2010

Aplicação nas escolas de São Paulo

O RPG como ferramenta é defendida por muitos educadores, porém não está sendo fácil encontrar uma escola que ainda utilize esse recurso em São Paulo. Mas não desistimos, continuaremos tentando.

Por outro lado, no estado do Pará, o professor Matheus Vieira aplica com sucesso desde 2006. Ele possuí um sistema próprio chamado de JAM (Juntos Aprendemos Melhor), e aplica na disciplina de psicologia, com alunos do ensino médio.

Se para nós fosse viável, com certeza faríamos uma visita.

12 de mai. de 2010

Virtudes do jogo


Os jogadores de RPG em geral têm gosto pela leitura, pois o jogo exige que seus participantes conheçam os sistemas escritos nos livros. Alguns livros não têm tradução em português por isso é comum achar jogadores que dominam o inglês, muitos inclusive se interessaram em aprender a língua estrangeira por causa do jogo, para que tenham maior conhecimento sobre ele.
Outra virtude bastante relevante e talvez a principal seja o trabalho de grupo que desenvolve no jogador, pois a principal lei do jogo é que toda atitude sua vai gerar uma conseqüência, portanto o jogador não pode pensar somente nele, mas sim no seu clã, na sua família, em seu futuro etc.
Quando o professor em sala de aula, ou o mestre em uma mesa de jogo expõe situações aos participantes para que eles em grupo ou individualmente resolvam, eles estão estimulando os alunos a desenvolverem o raciocínio e a criar interesse pelo conteúdo didático, o que não é fácil para nenhum professor.
Como o jogo acontece no mundo do “faz de conta”, isso instiga a criatividade não só das crianças, mas também dos mais velhos que vão perdendo esse poder com o passar dos anos.
O pré-conceito para com o “desconhecido” é o que impede a humanidade de evoluir, por isso não só aspectos negativos, mas é necessário que seja enxergado o lado positivo do “estranho”, somente assim os paradigmas serão quebrados.

RPG, o jogo que cria


“Senhor dos Anéis”, “Caverna do Dragão”, “God of War” (Deus da Guerra), “Final Fantasy” e até o hollywoodiano “Crepúsculo”, são filmes influenciados pelo RPG ou pelo menos seguem a temática do jogo.
A saga do filólogo John Ronald Reuel Tolkien “O Senhor dos Anéis” tem aspectos tipicos do jogo, cenario medieval em uma Europa mitologica, personagens como elfos, anões e orcs, com muitas batalhas entre clãs. Um livro com o nome do filme foi publicado pela editora Devir em 2002.
O classico desenho criado nos anos 80, além de ter como plano de fundo um mundo imaginário, exibe uma sequência ao mesmo tempo que linear, sem um final. Os bravos guerreiros buscam voltar para casa, mas sempre realizam missões para salvar outros grupos que precisam de sua ajuda, o que os que impedem de conquistar seus objetivos – mostrando um dos sentidos do RPG, que é o trabalho em grupo, além de monstros e cenarios lúdicos.
O jogo eletrônico God of War, fala de um guerreiro espartano chamado Kratos, seu objetivo é se vingar dos deuses do Olimpo e se tornar uma lenda. A cada vitória contra seus oponentes, Kratos ganha seus respectivos poderes, se tornando cada vez mais forte, caracteristicas que assemelhance a do jogo eletrõnico de RPG. O jogo esta em sua terceira edição e promete mais. O cenário fantasioso é ponto forte da aventura.
O filme “Crepúsculo” tem o sua temática parecidissima com o sistema Vampiro-A mascara (classico jogo de RPG). A briga interior entre os personagens metade homem e metade vampiro, pondo em risco as pessoas que os cercam.
Final Fantasy é um clássico jogo de RPG que virou filme. Os jogos (tanto eletrônicos quanto de mesa) se ambientam em um mundo que mistura elementos medievais e tecnologia futurista. O jogo eletrônico passou da sua 10ª edição e não é a última segundo os produtores

Vampiro: A Mascara



Um dos jogos mais praticados pelos RPGistas , “Vampiro- A Mascara”, foi criado em 1991 por Mark Rein Hagen, publicado pela editora White Wolf, uma empresa especializada em jogos de RPG. O jogo faz parte de uma linha chamada de mundo das trevas, publicada pela empresa. O livro teve sua segunda edição em 1992 e uma edição revisada em 1998. Em 1992 o livro ganhou o premio “Origins Award”, por melhores regras de RPG.
O titulo da serie “A Mascara” tem dois sentidos. O primeiro se refere a tentativa de camarilla (nome dado a um grupo de vampiros dentro do RPG) de esconder os vampiros da sociedade e da mídia. O segundo diz respeito ao esforço dos vampiros de não aceitarem sua mutação de humano em um monstro inumano.
A aventura não tem como idéia central as batalhas e nem os fantásticos poderes dos imortais vampiros, mas sim a guerra psicológica que sofre os personagens, pois conforme o decorrer da historia, eles vão sofrendo a maldição de se transformarem em monstros, e aguçando seus sentidos de vampiro, e em alguns momentos tendo que lutar contra seus próprios amigos.
Com esse terror psicológico sendo o tema principal do jogo, o jogo não é recomendado para menores de 18 anos, segundo analise dos psicólogos, quanto menor a idade, menor o poder de separação entre o real e o imaginário.
Qualquer semelhança entra a saga do RPG e o filme hollywoodiano “Crepúsculo” é mera coincidência.

O que são sistemas de RPG?



Sistemas de RPG são eles que determinam pontos importantes do jogo. Em qual época se passa a historia, se é de terror, romance, se é baseado em uma historia real, aventura medieval ou futurista. Nos livros de sistemas também contem o contexto históricos da trama, com qual dado deve ser jogado (se será com o de 6, 8, 12, lados), se os personagens podem ter poderes mágicos ou não.
Alguns jogos como o GURPS, famoso pela sua flexibilidade, abrangência, versatilidade, dinamismo e detalhismo, aceitam qualquer tipo de sistemas.
Os sistemas são o que vão diferenciar os jogos. Cada ano edições novas de sistemas são lançadas, pelas editoras especializadas, com a continuidade da saga, para dar mais dinamismo ao jogo, por isso que o jogo não tem um final determinante.
Para entender os sistemas de cada jogo é necessária a leitura do livro sobre a saga que você ira se aventurar, pois na maioria delas os sistemas são diferentes, poucos jogos são flexíveis como GURPS, alguns inclusive como O VAMPIRO- A Mascara, estipula que os jogadores tenha mais de 18 anos de idade.

RPG e o seu potencial como recurso pedagógico

De acordo com Andréa Pavão, mestre em educação pela PUC-Rio, os jogos de RPG possuem um potencial pedagógico rico em virtude de seu caráter de produção artística, principalmente levando-se em conta o aspecto emocional e de inter-relação pessoal do aluno, que deve ser muito bem considerado pela pedagogia.
Se considerada a defesa de Andréa Pavão ao uso do RPG como ferramenta pedagógica, podemos também afirmar que a proposta de juntar o RPG e a educação é viável.



Nos jogos de Role Playing Game não há vencedores ou perdedores, e as histórias são desenvolvidas de acordo com a criatividade dos jogadores e do mestre para que surjam boas histórias. Outro fator que pode ser considerado benéfico nas conduções das histórias de RPG é a necessidade de se fazer um trabalho em equipe, mesmo que no jogo cada jogador represente apenas um único personagem, sem a presença do outro não há como prosseguir a aventura. Muitas vezes as ações tomadas por um jogador influenciam diretamente naquilo que um segundo terá que fazer dentro da aventura, para Pavão esta ação em grupo ajuda na perda da inibição dos jogadores.

Defendendo o uso como auxiliar pedagógico


Crianças têm enorme facilidade em aprender algo: quando assistem um comercial na TV, sem a menor dificuldade logo estão imitando as falas ou cenas, assim também acontece se elas assistem novelas e com as músicas que estão inseridas direta ou indiretamente em seu dia-a-dia.
Para elas, a história da colonização brasileira pode parecer algo distante, mas se há um jogo que possa aproximá-las desta realidade por mais distante que seja, pode parecer algo próximo, pois o jogo está próximo delas.
Dizer que "o uso dos jogos como ferramenta auxiliadora no ensino não é bom" é um grande erro.
Tendo em vista que muitos alunos carregam dificuldades de aprendizagem, usar um jogo, alguma música, peças de teatro, e tantas outras ferramentas podem influencia-los e instiga-los a se interessar por determinado conteúdo, já que as aulas estarão mais próximas da realidade dos estudantes se for usado algo que já faça parte de seu cotidiano.

Livros Básicos sobre RPG





Para os que querem começar a jogar RPG vai ai uma dica para facilitar o entendimento desse jogo, que é cheio de regras e mistérios. Existem nos jogos, alem dos livros de sistemas, que trazem informações de como é a aventura (informações lineares das histórias), outros três tipos de livros que ajudam no entendimento do jogo; são eles o “livro de regras”, o “livro de suplementos” e o “livro de mundo”.
Estes livros não são lineares, podemos chamá-los de livros “didáticos” de RPG, pois são extremamente informativos, você escolhe sobre o que quer saber, neles não contem historias.
O livro de regras, contem instruções básicas para as narrativas, como criar seu personagem e regras sobre os sistemas de cada jogo, o que pode e o que não pode ser feito na aventura.
O livro de mudo traz detalhes históricos, mitológicos, culturais sobre determinadas sociedades que estão sendo vivenciadas no jogo, para assim dar ao jogo uma maior noção de realidade ao jogo lúdico. As sociedades são variadas, podem ser cenários como “Senhor do Aneis” a “Star Wars”.
O livro de suplementos detalha as informações dadas pelos livros citados à cima, mas informações adicionais sobre armaduras, armas dos personagens.

O Desafio dos Bandeirantes

O primeiro RPG lançado no Brasil com intenção de ser usado como ferramenta auxiliadora no ensino foi o “Desafio dos Bandeirantes”, jogo que teve como plano de fundo o período colonial brasileiro.



Ele foi lançado pela GSA em dezembro de 1992, sendo o quarto RPG publicado no Brasil. No jogo, os personagens são “seres humanos-normais”, ou seja não são os criaturas mitológicas e devem viver inseridos na sociedade da época. Desta forma, o jogador acaba conhecendo toda a história do período, em uma aventura que os faz retornar ao período colonial brasileiro, além de também se envolver na mitologia e em grandes aventuras.

Leitura e aventuras de RPG

Um fator que chama a atenção é o poder que tem o jogadores de RPG em fazer uma leitura não linear dos livros especializados no assunto. Nós, comunicadores podemos fazer uma comparação para os jornais impressos, revistas e até mesmo os textos para web, sua leitura também não é linear, mas neste caso o leitor escolhe o que mais lhe convém ou interessa ler. Diferente dos jornais, no livro especializado em Role Playing Game, o leitor lê aquilo que lhe for necessário - uma regra específica, por exemplo.



“O jogador de RPG determina sua ordem de leitura que é ditada por seus interesses.
Ele escreve seu próprio texto em uma constante autoria coletiva. O jogador condensa os diversos suportes de leitura para produzir sua obra inédita que só é possível através da harmonia das diversas vozes que perpassam o grupo.

Jane Maria Braga ( Professora e Pedagoga Da rede municipal de Educação de Juiz de Fora – SME/JF)


As narrações e leituras tanto aguçam a imaginação dos jogadores que é algo muito raro ver aventuras iguais, ou no mínimo semelhantes. Cada história é um novo desafio totalmente diferente, embora estejam com contextos iguais. O mesmo acontece no roteiro de teatro, de novelas, ou de cinema, as histórias por mais que se parecem nunca são as mesmas, neste caso nem podem ser, pois cada narrativa tem os direitos reservados a seus autores.

Foi assim que começou a "Caverna do Dragão"

Para quem ainda não sabe "Caverna do Dragão" o famoso desenho animado criado na década de 80 foi inspirado no Role Playing Game. O produtor do desenho foi Gary Gygax, justamente um dos criadores do Dungeons & Dragons, famoso por ser considerado o primeiro jogo denominado como RPG no mundo.
A série de desenhos teve 27 episódios produzidos pela Marvel Productions, associados ao Dungeons & Dragons Corporation.
No Brasil, "Caverna do Dragão" foi exibido pela TV Globo entre as décadas de 80 e 90.



A abertura acima mostra justamente a ideia de "estar em outro mundo" que o RPG carrega, os jovens estão em um parque de diversões e são transportados para o mundo da caverna do dragão.


Ainda hoje o desenho é exibido pela TV Globo.

"Free Day RPG" em Rio Claro

Acontecerá no próximo domingo, 16 de Maio, o Free Day Anime RPG. Em sua 16ª edição o evento reunirá jogadores de RPG de todo país. Além de reunir apaixonados por games, animes e mangás, a festa também ajudará pessoas carentes: a entrada será 1 litro de leite ou 1 peça de roupa usada/agasalho.
Esta edição do Free Day Anime RPG será realizada em uma antiga estação ferroviária na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo e terá início às 10h.
O objetivo do evento é reunir amantes do Role Playing Game, ele ocorre pelo menos 2 vezes ao ano.
A previsão é que pelo menos 400 pessoas participem deste evento. Haverá workshop, torneio de Playstation 2 e X Box, Venda de DVD's e CD's de Anime, distribuição de brindes, show musical, entre outras atividades que envolvam games e RPG.

Serviço:
Free Day RPG
Domingo, 16 de Maio de 2010
Antiga estação ferroviária de Rio Claro



Entrada 1 peça de roupa (agasalho, de preferência) ou 1 litro de leite.
Show com a banda "Vernate".
Informações: (19) 3524-6636.

11 de mai. de 2010

Tipos de RPG

O RPG divide-se em varias modalidades podemos dizer assim, por isso a definição de roleplaying game como jogo de interpretação de papeis não é considerado por alguns mestres do jogo. Os estilos de jogos são: RPG de Mesa (tradicional), Aventura Solo, Live Action, RPG Online, Pbem (Play by E-Mail) e RPG eletrônico.
O RPG de mesa: são os mais conhecidos. Papel, tabuleiro, lapis, livros e dados são parte essencial dessa modalidade, surgiu em 1974 com a publicação de D&D nos Estados Unidos.
Aventura Solo: parecido com o tradicional jogo de mesa, porem a diferença é que não existe outros jogadores interagindo com você nas aventuras. Para jogar essa modalidade você deve ter o livro de regras, pois é ele quem vai te dar as missoes e direcionar a sua aventura.
Live Action: é o estilo que mais se aproxima do significado de RPG, pois nesse estilo os jogadores de vestem como seus respectivos personagens, em alguns casos viajam para o local onde a missão foi ordenada. Lembra muito peças teatrais, porem não ha roteiros estabelecidos.
RPG Online: muda do tradicional apenas o local da partida, pois elas são realizadas online em programas de mensagens instantaneas.
Pbem (Play by E-Mail): diferencia-se do online devido apenas porque o mestre analisa as fichas, decisões dos jogadores por e-mail ao invés e instantaneamente.
RPG Eletrônico: são os famosos jogos de video game que fazem cada vez mais sucesso, como Final Fantasy. Caracterizam como RPG pois ha interação entre os personagens do jogo, em geral tem aspectos medievais fanasiosos e a cada vitoria sobre o oponente o personagem fica mais forte.

RPG origens; jogos de estratégia

O roleplaying game, como é conhecido hoje foi criado em 1973. Mas o que poucos sabem que o RPG é uma derivação de jogos de estratégia como o clássico “War”. A idéia de jogos de guerra como o exemplo citado é que você é o líder de todo exercito, e desenvolve estratégias de guerra para dominar o maior numero de territórios possíveis.
No RPG você é apenas um soldado, que tem características comuns, como: força, inteligência, fraqueza. Suas decisões são independentes dos outros. A tarefa do individuo no RPG é se tornar o mais forte possível e desenvolver habilidades a fim de se tornar um mito do jogo.
Outra diferença é que os jogos de estratégia como “Dama”, “War”, “Xadrez”, é que o termino de cada partida existe um vencedor. No RPG não existe um “cheque mate”, o jogo dura enquanto tiver objetivos a serem cumpridos, estipulados pelo mestre que entregara as coordenadas da missão. Parecido com os espetáculos “standby” (onde o humorista segue a linha cômica que esta agradando a planeia), o mestre conduz o jogo e a dinâmica conforme o interesse do jogador, por isso não há um final exato.
Algumas partidas chegam a demorar quatro, cinco horas e não terminam no dia em que começou. Em encontros é normal começarem uma partida hoje e terminarem dois encontros depois ou até mais.

É assim que se aprende no RPG

Ao falar em RPG, algumas pessoas se lembram de casos polêmicos, outras do hobby criado em 1973, ou ate mesmo de jogos de vídeo game. Mas a idéia do RPG como auxiliar pedagógico vai alem de simplesmente uma diversão em sala de aula. A intenção e fazer o aluno desenvolver naturalmente características típicas propostas por dinâmicas de grupo, mas com conteúdo educacional.
“Imagine que você esta em sua casa, em meados do século XVI, quando bate em sua porta um oficial da corte imperial, com um mandado para você sair da sua casa, com sua família, pois a família real portuguesa chegou ao Brasil e terá a sua casa como moradia. Atrás de você esta sua família esperando uma reação sua, o que você faria? Você pode resistir, mas lembre não é apenas você que esta em jogo, uma reação sua errada e a sua família também sofrera conseqüências.”
É assim que os professores utilizam o RPG como ferramenta pedagógica, para ensinar a matéria, e para desenvolver aspectos como o trabalho em equipe, poder de decisão entre outros. A tarefa do professor é dar ao aluno há oportunidade de tomar suas próprias decisões e instruí-lo dentro do contexto real histórico. O aluno se sentindo dentro da historia como personagem, e não como ouvinte facilita para o entendimento do conteúdo educacional, facilitando o aprendizado.

A Caverna do Dragão - DeD animado

O desenho animado A Caverna do Dragão, foi criado em 1983 inspirado no DeD – o primeiro sistema de RPG – e ainda hoje é muito conhecido pelos jovens. Os conceitos do Roleplaying Game criado por Anerson e Gygax são muito presentes nessa animação.

A história se resume em personagens que foram transportados por uma montanha russa, do parque de diversões que visitavam, e acabaram presos em um mundo imaginário. A partir daí, são conduzidos por um mestre, que a cada episódio (aventura) cria charadas para que os personagens decifrem e busquem o caminho de casa.

No entanto, eles precisam combater dragões e monstros durante o desenvolvimento da trama, e para isso utilizam armas e poderes mágicos que adquiriram no mundo fictício.

RPG e a imprensa

A imprensa brasileira tem um importante papel na sociedade que é o de informar, devido a isso exerce também sobre ela um poder de influenciar. Essa verdade fica clara quando lembramos o triste episodio ocorrido em 2001, quando houve o famoso caso do assinado da moça em Ouro Preto (MG). A mídia fez do caso uma famosa agenda seting. Na ocasião os delegados que investigaram o crime, supôs que houvesse ligação com o jogo de interpretação e com rituais satânicos. Com a cobertura da mídia sendo intenso o caso ganhou cada vez mais visibilidade, e o jogo cada vez repressão.
Na época, chegou a ser cogitado o fim das vendas de livros que tratassem do tema, tamanho a repercussão que houve.
O veredito final dos juízes foi de absolver os culpados. Momentos depois os veículos de comunicação que passaram as informações do encerramento do caso, passara, de forma mal escrita, dando a entender que o julgamento ainda ocorria.
O problema não é apenas a divulgação, mas sim, a opinião que ficou intrínseca na cabeça de milhões de pessoa, que foram sem perceber, manipuladas pelo jornalismo marrom a fazerem pré-julgamento de algo que não se conhecia. A empresa Devir entrou com processo contra os delegados por danos morais, tamanho o sensacionalismo causado sobre o caso.

No endereço a baixo um texto escrito por jogadores mostrando a revolta para com os delegados e para a mídia:

http://www.guerrilhageek.com.br/gg/index.php/tag/devir/

10 de mai. de 2010

Geração eletrônica

Não podemos ignorar que vivemos em uma era eletrônica , e que não só adultos, mas crianças e adolescentes estão cada vez mais dependentes dos meios eletrônicos.

Essa geração eletrônica está habituada com recursos de grande atratividade como televisão, vídeo game, celular e a Internet com seus jogos, blog’s, redes sociais e informações de fácil acesso.

Blog’s e sites de RPG eletrônicos são muito visitados por rpgistas, pois além das características do RPG de “mesa” eles oferecem mais dinamismo, interatividade e rapidez ao jogo, fatores essenciais e característicos dessa geração digital.

Entre os sites e blog’s mais conhecidos estão “RPG online” e o site da editora “Devir”, especializada em RPG.

Benefícios comportamentais


Assim como o teatro, a música e o esporte, o RPG pode auxiliar também o desenvolvimento comportamental dos jogadores. Como no RPG a narrativa é feita oralmente, os jogadores aprendem a se expressar a se comunicar melhor.

Por isso, psicólogos e professores indicam o jogo para crianças com dificuldades de apresentar-se em público, por exemplo.

Por ser um jogo coletivo, ele possibilita a convivência em grupo, a flexibilidade, a responsabilidade (cada jogador é responsável por seu personagem) e até mesmo, segundo relato de professores o desenvolvimento do espírito de liderança de alguns jogadores. Psicólogos apontam melhoras significativas em crianças e adolescentes com dificuldades em conviver em grupo.

O RPG e a escola

Além do desenvolvimento na leitura e na escrita, o RPG pode ser uma importante ferramenta para outras disciplinas, como história, geografia, biologia, inglês e até mesmo matemática e física.

Independente do conteúdo desenvolvido por meio do RPG, o principal fator apontado por professores e alunos é a capacidade que o jogo tem de despertar o interesse dos jogadores.

A estrutura rígida da escola, que se propõe apenas a aplicar regras e garantir o cumprimento de tarefas, e que não estimula a criatividade e a liberdade, é determinante para o desinteresse das crianças e adolescentes.

Por isso a necessidade da escola buscar novas linguagens (ferramentas) que possam aproximar o professor do mundo dos alunos, acompanhando suas necessidades e mudanças. Tornando assim o ambiente escolar mais atraente.

O prazer de aprender


Os livros de regras do RPG são exemplos de como a leitura pode se tornar um hábito prazeroso e não um dever para crianças e adolescentes. Existem três categorias de livros: os livros de regras, os livros de mundo e os livros de suplementos. Eles fornecem desde as regras básicas a informações adicionais – históricos, dados culturais, mitologia, lendas e informações – sobre determinadas sociedades.

A leitura desses livros é um hábito para os jogadores de RPG, que na construção de seus personagens e narrativas, buscam informações e novidades que possam ajudá-los.

Nas entrevistas realizadas com jogadores, fica claro que a leitura é algo natural e até mesmo essencial. Para eles é mais uma ferramenta para o sucesso no jogo. Já para professores e educadores, esse interesse pela leitura é surpreendente, pois a maioria dos alunos não demonstra menor interesse por literatura. Seja pelos livros sugeridos pela grade curricular ou por livros extra curriculares.

8 de mai. de 2010

O RPG e seus seguidores


O Role Playing Game não é conhecido pela grande maioria das pessoas, na verdade depende do ponto de vista, entre os rpgistas ele é muito popular. Blog's, comunidades no Orkut, perfis no twitter, sites com jogos on line, entre outros, são meios de relacionamento entre jogadores de rpg.

Realizando uma simples busca no Orkut é possível encontrar mais de 1000 resultados para comunidades relacionadas ao RPG. O conteúdo dessas comunidades vai desde a explicação do jogo, aplicação dos sistemas, fóruns, discussões sobre a criação de personagens e a realização de encontros, venda de produtos (livros, dados...) etc.

Além das comunidades que tem como objetivo promover o jogo, existem também comunidades criadas para distanciar o RPG da imagem de um jogo violento que muitas vezes é associada a ele. “Diga não a violência no RPG” e “ RPG sim, violência não” são exemplos dessas comunidades.

7 de mai. de 2010

Os pioneiros americanos do RPG

Gary Gygax


Dave Anerson

O modelo do Roleplaying Game que se joga nos dias de hoje, foi criado pelos americanos Gary Gygax e Dave Anerson, em meados da década de 70.

Segundo pesquisas, Anerson nasceu em 1º de outubro de 1947, na Minnesota (EUA) e era designer de games. Gygax era escritor e designer de games, nasceu em 27 de julho de 1938, na cidade de Chicago.

Anerson era apaixonado por jogos de guerra quando adolescente. Ele conheceu Gygax em um evento de jogos, o Gen Con, que hoje é uma das maiores convenções de jogos do mundo.

Os dois criaram um novo modelo de jogo, com suas próprias regras e elementos de fantasias medievais, que são no formato de RPG jogados hoje.

O primeiro lançamento foi Dungeons & Dragons (D&D), utilizado inicialmente para complementar o chainmail ( para o português, cota de malhas), jogo de miniaturas da época, que tinha o objetivo apenas de eliminação do adversário.

Na década de 80, o D&D já era bastante conhecido e serviu de inspiração para a criação do desenho animado “Caverna do Dragão”, ainda hoje muito assistindo por crianças e jovens.

Lance os dados

No RPG o lançamento dos dados é fundamental, tanto na criação dos personagens quanto no enredo da aventura. Os dados podem ter de 4 a 20 lados, dependendo do sistema utilizado.

Antes de iniciar o jogo são criados os personagens e o lançamento dos dados determina a força de cada atributo que poderá ser aplicado pelos jogadores durante o jogo.

Durante a aventura, novamente os dados são lançados por cada jogador para saber o que poderá fazer ou não. O mestre, conhecedor das regras, analisa os valores obtidos no lançamento e a ficha do personagem para decidir o que será realizado.

Por exemplo, em uma aventura de AD&D, o personagem ANÃO possui 5 pontos no atributo FORÇA. Durante o desenvolvimento do jogo, foram lançados os dados pelo jogador e a soma deu 7 pontos. Cabe ao mestre julgar a soma dos valores do atributo com o lançamento, para designar a ação do personagem.

Criação do personagem


Cada jogador antes de iniciar uma aventura de RPG, seja qual for o sistema que estiver utilizando, deve criar um personagem. Esse personagem deverá ter atributos como: defeitos, qualidades, fragilidades, virtudes...

Os sistemas são diferenciados na forma de jogar, no cenário apresentado, e consequentemente nos atributos dos personagens. Por exemplo, no sistema ADeD que possui um cenário medieval, os personagens normalmente são: elfos, anões, gnomos etc... Já o sistema Vampiro A Máscara possui um cenário mais atual em que os personagens são seres vampirescos que habitam uma sociedade.

No final da aventura, os personagens adquirem pontos de experiência (os chamados XP), que são designados pelo mestre. Esses pontos fazem com que o personagem melhore a pontuação de seus atributos para a próxima campanha.

6 de mai. de 2010

Conceitos da narrativa



Os conceitos do RPG são utilizados em sala de aula, tornando-as mais interessantes aos alunos. O vídeo mostra de maneira simples como esses conceitos podem ser aplicados em uma aula sobre narrativa.

A aluna inicia lendo um texto sobre um romance. Em seguida a professora Sonia Rodrigues faz uma aula interativa, explicando cada conceito que está presente no texto. A aula foi aplicada no dia 5 de maio de 2009, no colégio estadual Visconde de Itaboraí (RJ).

Aulas que utilizem os conceitos do RPG é indicado para alunos a partir dos 11 anos. Isso porque é nessa idade que o índividuo passa ter melhor dicernimento sobre o imaginário e ou real.

30 de abr. de 2010

LARP, o "Live Action"


Quando falamos em RPG, logo associamos a imagem de um grupo de pessoas vestidas como personagens de "Harry Potter", gesticulando e gritando como se fossem atores de uma peça de teatro baseada neste ou em outros filmes.
De fato, esta interpretação não está errada, porém RPG não se resume apenas nela. Este é somente um dos sistemas dentro do RPG, denominado "LARP - Live Action", do inglês "Ação ao Vivo".
Diversos filmes apresentaram esta vertente do RPG, e por poucos conhecerem bem o jogo logo o associam apenas ao Live Action.
No LARP o cenário narrado não é apenas imaginário, um espaço é utilizado como parte do jogo, como um cenário.
Por ser uma grande interpretação, podemos afirmar que o Live Action é o RPG que mais se aproxima de uma peça de teatro. Porém, diferente do teatro, no Live Action não há um roteiro ou script pré-definido.

O mestre no Role Playing Game

No RPG o mestre é uma peça chave para a condução do jogo, é ele quem tem obrigação de conhecer todas as regras de uma aventura, pois tem o poder de intervir diretamente nela.
Quando falamos em aventura, estamos nos referindo a uma partida de Role Playing Game e o mestre além de narrador dela é capaz de fazer intervenções que mudem o seu desfecho.
Outro fator importante no papel que exerce o mestre é interpretar personagens secundários, como um coadjuvante ou um antagonista, por exemplo. O mestre pode criar outros papéis e também ser o vilão da história e assim ter o poder de dificultar o jogo dos demais personagens, como uma espécie de obstáculo.
O mestre é o narrador e responsável por produzir e conduzir a narrativa e é também conhecido como Game Master (GM) ou Dungeon Master:

“Conhecedor das regras do jogo e da ficção, cuja estrutura baseia-se nos contos maravilhosos, na circulação de objetos de valor e na formação do sujeito na narrativa, apropria-se de um sem número de temas como corpus para a sua construção ficcional”

De fato, sem um mestre não há como jogar uma partida de RPG, o mesmo ocorreria se existisse em um jogo a figura de um mestre sem os jogadores.

28 de abr. de 2010

Os elementos imaginários presentes no personagem

No RPG, interpretar um personagem é mais do que apenas representar. Nele estarão expressos desejos, fraquezas, virtudes e outros elementos que serão levados em conta às ações bem ou mal sucedidas no decorrer do jogo.

Os elementos imaginários são baseados em fragmentos da realidade unidos com o que o ser humano deseja ser. A criação de um personagem ou a interpretação teatral são grandes exemplos desse mundo imaginário que está presente em cada um de nós.
 
A 1ª tese de doutorado no Brasil, de Sonia Rodrigeus, sobre RPG e educação foi transformada em livro mostra que:
“Engana-se quem pensa que a arte da ficção nos coloca frente ao desconhecido. A ficção nos leva a re-conhecer, a compreender o que já sabíamos, ou pelo menos, teríamos condições de saber.” (pag. 41)
Assim, tudo que interpretamos está relacionado com a nossa realidade. Ou até mesmo com o que gostaríamos que fosse nossa realidade.

27 de abr. de 2010

Encontros RPG&Educação

Além de encontros que têm como finalidade a diversão, existem também eventos com objetivo de promover o RPG e outras atividades lúdicas como ferramentas pedagógicas. Esses eventos são marcados por discussões, palestras e oficinas que contam com a participação de professores, educadores, jogadores e pais de alunos.

A associação "Ludus Culturalis" é uma das maiores responsáveis pela organização de eventos sobre RPG com teor pedagógico. Entre as suas maiores realizações estão os I, II, III e IV Simpósios RPG; Educação - que reuniu mais de 2 mil pessoas; I e II Colóquios Curitiba RPG Educação; Projeto RPG nos CÈUS - apoiado pela prefeitura da cidade de São Paulo, o projeto atuou em 21 unidades do CEU (Centro Educacional Unificado); Dia D RPG - com a participação de mais de 7500 pessoas em todo país, entre outros.

Apesar da importância da "Ludus" para os rpgistas, associação encerrou suas atividades em 2009 por problemas entre seus organizadores.

26 de abr. de 2010

A desmistificação do RPG

Apesar de ser considerado por muitos educadores como uma importante ferramenta pedagógica, o RPG ainda é visto por algumas pessoas como um jogo perigoso que estimula os praticantes a fugirem da realidade.

Embora o RPG possua diversos temas (medievais, históricos, futuristas, etc) os jogos mais conhecidos são ambientados em cenários de terror. Vampiro, Lobisomem e Daemon são os mais famosos.

O pouco conhecimento sobre o jogo, somado a matérias divulgadas pela imprensa que relatam alguns crimes que teriam sido supostamente cometidos por influência do RPG, contribuem para a idéia de que o jogo é violento e perigoso.


Entre os crimes mais comentados está o assassinato de 3 pessoas da mesma família no Espírito Santo. Segundo a polícia local os crimes foram cometidos por jogadores de RPG que cumpriam uma etapa de uma partida. De acordo com o depoimento dos jovens que cometeram o crime, Mayderson de Vargas Mendes (21 anos) e Ronald Ribeiro Rodrigues (22 anos), o assassinato teria sido um acordo entre eles e uma das vítimas, Tiago Guedes, jogador de RPG. Na partida o personagem que perdesse seria assassinado juntamente com sua família. Porém, a ligação com o RPG não foi comprovada.

Mudar a imagem negativa do Role Playing Game, sem dúvida, é essencial para que o jogo ganhe espaço nas escolas brasileiras.


Encontros e feiras

Encontros de jogadores de RPG são comuns. Alguns mensais, outros anuais ou realizados esporadicamente eles são conhecidos nacional e até internacionalmente.

Na verdade são mais que encontros são eventos bem organizados e bem divulgados por sites, revistas e redes sociais especializadas em RPG. Um dos eventos mais conhecidos é o “RPG no BOB’s”, encontro que reúne mensalmente jogadores, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita, e a disputa por mesas é grande, por isso é necessário que cada mestre cadastre seu grupo antecipadamente pelo site dos organizadores, o que evidencia a organização e a seriedade com que o RPG é tratado pelos jogadores.

Domingo RPG - encontro que acontece mensalmente na biblioteca Monteiro Lobato em São Paulo; I World RPG Fest - realizado em Curitiba; Point do RPG – realizado no Rio de Janeiro mensalmente; Manaus Game festival ; Mascarenhas Mix 2010 – realizado em MG, são exemplos de eventos nacionais com grande público que além de mesas de RPG promovem outros jogos, exposições de livros e revistas,etc.

23 de abr. de 2010

Roleplaying Game e a busca por conhecimento

A sociedade atual passa por constantes transformações. A forma como se comunica é uma delas. Desde a era da Revolução Industrial, tudo passou a ser massificado, e com a informação não foi diferente.

A internet é uma grande ferramenta de comunicação. Quando bem utilizada, ela pode levar o internauta a conhecer “mundos” pelos quais ele não poderia ter oportunidade de visitar algum dia.

O professor tem a função de ensinar e guiar o aluno, e pode ou não utilizar alternativas para alcançar seu objetivo. Ele pode instigar o estudante a aprimorar seu conhecimento, buscando mais informações em outros meios.

O RPG é um meio alternativo de ensino que facilita o trabalho do professor nessa importante tarefa educacional. Por meio da participação e colaboração dos alunos e a adaptação do Roleplaying Game, pode haver trocas de experiências como também a curiosidade individual de aprender mais.

24 de mar. de 2010

Como um mestre

No RPG os participantes são classificados como mestre, narrador e jogador. O mestre possui bons conhecimentos sobre as regras do jogo e o narrador é quem conduz os personagens. Por esse motivo, geralmente, são caracterizados pela mesma pessoa. O restante dos participantes são os jogadores, que podem ser veteranos ou calouros em se tratando de RPG.

Para que o mestre possa conhecer todas as regras do jogo, ele deve ler muito! Normalmente os livros sobre RPG são recheados de informações, e alguns até exigem noções no mínimo intermediária de inglês.

Também é preciso ter capacidade de descrição, rapidez, criatividade e uma boa dose de senso de humor.

Você pode encontrar livros de regras na Livraria Devir, uma das mais importantes lojas especializadas.


20 de mar. de 2010

Um novo recurso

Ao entrar no universo do RPG percebemos que esse jogo é muito mais conhecido do que as pessoas pensam.

No início, tudo parecia muito distante. Havia uma preocupação com a dificuldade de encontrar fontes, bibliografias, teses, etc. Mas,felizmente fomos surpreendidos. Existem revistas especializadas, sites, livros, editoras, livrarias. Enfim, muito material.

A aplicação pedagógica do jogo é muito discutida e teses interessantes a respeito não faltam. Professores, pedagogos, psicólogos e jogadores levantam questionamentos importantes a respeito do jogo:

• Por que o RPG causa tamanho envolvimento e empolgação nos participantes?
• Segundo professores e jogadores crianças e adolescentes que praticam RPG escrevem e interpretam melhor textos. Por que?
• O RPG pode ajudar no desenvolvimento de crianças tímidas?
• Por que esse recurso pedagógico é pouco explorado nas escolas brasileiras?

As respostas dessas perguntas podem auxiliar de maneira significativa a educação no Brasil.

17 de mar. de 2010

RPG e desenvolvimento da narrativa

No dia 16 de março de 2010, as alunas do curso de Letras do Unifieo realizaram um seminário sobre a importância da narrativa, e como o RPG pode auxiliar o seu desenvolvimento. Buscar artifícios para atingir o objetivo de ensinar, seja qual for a disciplina, deve ser bem planejado pelo educador.

O projeto permite que o aluno da 6ª série do ensino fundamental, além de desenvolver as habilidades narrativas, ainda possa ampliar seu vocabulário, sem deixar de aprender o conteúdo disciplinar ( no caso História do Brasil).

O conhecimento prévio, tanto do professor quanto dos alunos, é importante para que a dinâmica do jogo seja fiel e coerente. Para montar uma campanha sobre o Descobrimento do Brasil, por exemplo, é necessário que o aluno tenha noções básicas sobre os costumes e valores daquela época. Durante o jogo, ele utilizará todo o seu conhecimento para descrever seu personagem e a maneira como ele deve agir.

O objetivo principal é ensinar, cabe ao professor utilizar a ferramenta mais adequada a sua realidade.
A partir daí, é só deixar a imaginação fluir...

3 de mar. de 2010

Agora é pra valer

Bom, agora podemos dizer de verdade que começamos.

Domingo (28/02) visitamos um encontro de RPG e foi muito interessante. Até então, o que sabíamos sobre RPG era muito teórico, artigos, teses e revistas que havíamos lido. Mas domingo, finalmente assistimos a uma partida na biblioteca Monteiro Lobato.

É incrível como os participantes criam histórias e se envolvem com seus personagens. Além da experiência, esse encontro nos permitiu conhecer pessoas que sem dúvida, serão muito importantes na construção do TCC. Nosso projeto será mais que um desafio, com certeza será uma aventura fantástica.

RPG no Brasil

O jogo de interpretações de papéis, mais conhecido como RPG, é um importante auxiliar pedagógico. A técnica utilizada por professores traz ambientes e características lúdicas para a sala de aula. Mas essa forma de “ensinar” ainda é recente no Brasil, somente na década de 90 foi aplicada uma das primeiras aulas com conceitos do RPG.

O método tradicional de ensino não deve ser descartado, porém é preciso usar de artifícios complementares para que haja um interesse maior dos alunos em acompanhar as aulas. Matérias como português, literatura, história e até mesmo física podem ficar muito mais atraentes aos estudantes.

Conheça mais sobre os projetos de RPG e Educação. Clique aqui.

1 de mar. de 2010

Domingo com RPG



Aconteceu no dia 28 de fevereiro"Domingo RPG na Monteiro Lobato", nome provisório do encontro que acontece todo último domingo de cada mês na biblioteca Monteiro Lobato, no centro de São Paulo.

Este foi o primeiro encontro do ano, e foram formadas algumas mesas, entre elas "Vampiro, a máscara", onde o desafio dos personagens-vampiros é se integrar na sociedade sem que qualquer pessoa descubra sua identidade.

Mesmo com o tempo chuvoso, os jogadores compareceram no evento, mostrando que pra joga RPG não há tempo ruim.

Conversamos com Jaime Daniel Leandro Rodríguez Cancela, o organizador do encontro, ele nos apresentou muito mais do jogo que dá vida ao nosso trabalho de conclusão de curso.

Agora é esperar os próximos encontros e interagir com os jogadores, rumo ao TCC.

Serviço:

Domingo RPG na Monteiro Lobato
Todo último domingo do mês
Horário Das 10 às 19 horas.
Local Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, São Paulo – SP

28 de fev. de 2010

Ainda não sabe o que é RPG?

Andrea Pavão define:

"RPG é a sigla de Roleplaying Game, “jogo de representação” que exige a leitura de um livro de regras cuja publicação tem conquistado espaços cada vez mais significativos no mercado editorial. Uma idéia que começou nos EUA no início dos anos 70 , como evolução dos jogos de guerra e muito influenciado pela literatura de Tolkien (1994), e que se espalhou pelo mundo rapidamente."

Fonte: A Aventura da Leitura e da Escrita Entre Mestres de Roleplaying Games (RPG)
Autora: Andréa Pavão
Acesse o conteúdo gratuito.

27 de fev. de 2010

RPG e o TCC



Um dos obstáculos para a utilização do RPG como auxiliar pedagógico é o preconceito gerado e associado ao jogo, como dizer que ele é uma fuga da realidade ou que carrega satanismo ou violência. Preconceito puro, causado pela falta de conhecimento da maioria das pessoas.
RPG é a sigla de Role Playing Game, um jogo de interpretação, onde a imaginação dos participantes pode conduzir uma história.
No Role Playing Game há uma figura importante denominada de Mestre, também conhecido como Narrador ou Game Master (GM). Embora hajam várias outras denominações, mestre e narrador são exatamente a mesma coisa, o nome varia de acordo com os integrantes da aventura.



Vale frisar que em nosso TCC não falaremos necessariamente do jogo pelo jogo, de jogar por jogar, mas apresentaremos a possibilidade de usa-lo como mais um recurso pedagógico.
Da mesma forma que é viável falar sobre outros métodos que possam contribuir para o ensino escolar, vale a pena falar sobre o RPG como recurso pedagógico. Nem melhor, nem pior que os outros, mas diferente deles e pouco conhecido.
Qualquer meio que se disponibilize a auxiliar no ensino, a chamar a atenção do aluno, é uma grande ajuda. Assim como o teatro, a música, as artes em geral têm contribuído para anexar algo na cabeça dos alunos, de forma que não seja alguma coisa decorada, mas um recurso que envolva os estudantes, levando-os a conhecer certo tema à fundo. Logo, se o aluno gosta de cantar, a música pode auxilia-lo na educação, se ele participa de jogos, e se os jogos o envolvem de certa forma, o RPG pode ser um grande meio para auxilia-lo a aprender matemática, inglês, português e tudo o mais que o professor quiser e se dispuser a ensinar.